Porém, há três mil anos, quando a Bíblia foi escrita, não era
assim. As pessoas e os animais sobreviviam com as cisternas e os poços
espalhados na imensidão do deserto, porque poucos tinham o privilégio de viver
à margem de um rio.
Há milhares de anos o povo da região era nômade e ainda existem
clãs que sobrevivem dessa forma. Eles peregrinam em direção aos oásis, onde há
fontes e pastagem para os rebanhos. São famílias que lutam pela sobrevivência,
na imensidão da paisagem da rocha ou areia.
A água e a sombra das árvores são muito valorizadas pelas
famílias nômades. Por isso a Torá e o
Alcorão, livros sagrado do judaísmo e
islamismo, respectivamente, comparam a convivência com Deus a um jardim de
muitas árvores, irrigado por rios. E a vida de cada pessoa também é comparada a
uma árvore.
Os escritos sagrados
retratam os anseios e as necessidades das pessoas e usam a imagem da árvore
para simbolizar a transcendência, porque as árvores são amadas e valorizadas.
Próxima Semana: “O Sonho do Rei”
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