domingo, 11 de março de 2012

UMA ÁRVORE NO DESERTO


 Na Palestina e na Arábia, o solo é desértico ou semi-árido e a água é o recurso mais precioso que as pessoas procuram. Atualmente, se faz irrigação artificial e, por meio de um processo de separação do sal da água do mar, chamado dessalinização, obtém-se água pura do mediterrâneo.

Porém, há três mil anos, quando a Bíblia foi escrita, não era assim. As pessoas e os animais sobreviviam com as cisternas e os poços espalhados na imensidão do deserto, porque poucos tinham o privilégio de viver à margem de um rio.

Há milhares de anos o povo da região era nômade e ainda existem clãs que sobrevivem dessa forma. Eles peregrinam em direção aos oásis, onde há fontes e pastagem para os rebanhos. São famílias que lutam pela sobrevivência, na imensidão da paisagem da rocha ou areia.

A água e a sombra das árvores são muito valorizadas pelas famílias nômades. Por isso a Torá e o Alcorão, livros sagrado do judaísmo e islamismo, respectivamente, comparam a convivência com Deus a um jardim de muitas árvores, irrigado por rios. E a vida de cada pessoa também é comparada a uma árvore.

Os escritos sagrados retratam os anseios e as necessidades das pessoas e usam a imagem da árvore para simbolizar a transcendência, porque as árvores são amadas e valorizadas.



Próxima Semana: “O Sonho do Rei”

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 Um forte abraço e até o nosso próximo tema.

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