O sonho desse rei está registrado na Bíblia, no livro de
Daniel 4.10-15. O rei foi Nabucodonosor. Há relatos dos historiadores que
Nabucodonosor gostava dos grandes cedros do Líbano e fez com que alguns deles
fossem levados para a Babilônia como madeira de construção, mas ele nunca tinha
visto nada igual à árvore vista em seus sonhos.
Os babilônios tinham seus próprios conceitos religiosos sobre
criaturas espirituais boas ou más. Mas quem seria este “ser”, vindo do céu, chamado de santo?
Nas Escrituras, árvores podem simbolizar pessoas, governantes
e reinos. Nabucodonosor, igual à enorme árvore de seu sonho, se tornara grande
e ficara forte como chefe de uma potência mundial (Babilônia), mas o domínio
até a extremidade da terra, envolvendo todo o reino da humanidade, é
representado pela grande árvore. Ela simboliza a soberania universal de Deus,
em especial, na sua relação com a terra.
Nabucodonosor era um rei muito orgulhoso e vaidoso também.
Durante seu reinado, a Babilônia se tornou uma das mais magníficas cidades do
mundo antigo. Foi ele quem provavelmente construiu os jardins suspensos, uma
das sete maravilhas da antiguidade.
Nabucodonosor perdeu a sanidade. Foi expulso dentre a
humanidade, comendo vegetação como os touros. Lá, entre os animais do campo,
ele certamente não estava sentado ocioso na grama de um lugar paradisíaco,
usufruindo diariamente brisas refrescantes.
No Iraque atual, onde se encontram as ruínas de Babilônia, as
temperaturas variam entre 50 graus centígrafos nos meses de verão e bem abaixo
de zero no inverno. Sem cuidados e expostos aos elementos, o longo cabelo
emaranhado de Nabucodonosor ficou parecido às penas de águia, e as unhas não
cortadas, das mãos e dos pés, ficaram como garras de ave.
Próxima Semana: “A Parábola do Andarilho”
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Um forte abraço e até o nosso próximo tema.
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