A consciência do ser humano começou a se desenvolver quando
nossos ancestrais viviam nas florestas, por isso a árvore é um dos símbolos
mais usados nas tradições religiosas, para falar do mistério da existência. Os
mitos, símbolos e ritos ligados à árvore falam da experiência de pertencer ao
universo.
As tradições religiosas orais e escritas atribuem à árvore
certo poder e capacidade de revelar realidades que transcendem a compreensão
humana:
·
No
Egito, a deusa Hathor era representada por uma árvore celeste que, com seus
frutos, alimentava os mortos, para dar-lhes a imortalidade;
·
Na
mitologia da Escandinávia, o universo tem a forma de um carvalho, cujas raízes
afundam na terra e a copa alcança o céu;
·
Também
nos Vedas, conjunto de textos sagrados da Índia, a árvore representa o mundo.
Os lugares sagrados eram sempre construídos ao lado de uma grande árvore;
·
Nas
culturas da antiga Mesopotâmia, a árvore sagrada era a tamareira;
·
Na
babilônia, a árvore era considerada habitação de divindades Os povos, que na
Antiguidade ocupavam o território que hoje é a Alemanha, cultuavam pinheiros,
que cobriam de pequenas tochas. Talvez essa seja a origem do pinheiro de natal;
·
As
colunas dos antigos templos são uma forma estilizada de reproduzir os troncos
das grandes árvores. O objetivo era criar a sensação de estar entrando na
floresta: um espaço sagrado.
A beleza e a solidez das árvores, a proteção e o alimento que
elas oferecem, criaram nas pessoas uma reverencia para com elas. Mas o lugar da
árvore é sempre a mata. O mistério e o risco da mata escura atraem para a
emoção de enfrentar e vencer barreiras e temores, na conquista de alguma coisa
grande e atraente que está reservada a quem opta pela aventura de descobrir o
sentido transcendente e sagrado da vida.
Próxima Semana: “O Enigma das Raízes”
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